quarta-feira, 30 de maio de 2007

Next Fall...

A série que muitas vezes preencheu os meus serões enquando estava em terras de nuestros hermanos... Sentadas no sofá deliciavamo-nos com gomas e chocolates enquanto assistiamos atentamente ao desenrolar desta história interminável e sempre tão bem conseguida... Cada passo e cada pormenor eram minuciosamente revistos e previstos por Michael Scofield, o personagem central que faz tudo para provar a inocência do seu irmão mais velho Lincoln Burrows...
Espero ansiosamente pela próxima season!

Aqui fica um video de despedida das duas primeiras seasons e a promo da 3ª.

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Dia Internacional da Criança Desaparecida

Realiza-se hoje em Lisboa a II Conferência Europeia sobre Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente, organizada pelo Instituto de Apoio à Criança, com a participação de especialistas portugueses e estrangeiros.
O Instituto de Apoio à Criança (IAC), única organização portuguesa que integra a Federação Europeia para as Crianças Desaparecidas e Exploradas Sexualmente, tem a funcionar desde Maio de 2004 uma linha verde (1410) destinada exclusivamente à denúncia de desaparecimentos.
O IAC abriu em 2006, trinta e um novos processos, dos quais apenas sete dessas crianças continuam por localizar, 61 por cento, reporta-se a fugas de menores de casa e também de instituições, seis casos enquadram-se no conceito de rapto por terceiros e quatro no de rapto parental.
55 por cento dos menores dados como desaparecidos tinham entre 11 e 15 anos de idade (17 casos) e entre 16 e 18 anos (7 casos). Na maioria dos casos (54 por cento), os menores residiam no distrito de Lisboa (16 casos), sendo que quatro desapareceram no Porto, três em Faro, dois em Setúbal e um em Viseu. (...)
Segundo dados da Comissão Europeia, em 2005, em Itália, as autoridades registaram o desaparecimento de 1.850 menores e de 1.022 na Bélgica, no Reino Unido, a polícia registou 846 casos de sequestros de crianças em 2002/2003, enquanto o número total de crianças desaparecidas por ano é calculado em cerca de 70.000.
Nos últimos 22 dias, foram dados como desaparecidos mais de mil menores no Reino Unido, a organização «National Missing Persons Helpline» garante que a «maior parte já estão em casa».
O Dia Internacional das Crianças Desaparecidas surge na sequência do rapto de uma criança de seis anos - Etan Patz - a 25 de Maio de 1979 em Nova Iorque, mas só em 1983 o presidente dos Estados Unidos declarou o dia 25 de Maio como dedicado às crianças desaparecidas.
Na Europa, foi em 2002 que este dia foi assinalado pela primeira vez pela Child Focus, uma organização europeia não governamental criada no seguimento do desaparecimento de duas meninas na Bélgica em 1998, que ficou conhecido como caso Dutroux.
Instituto de Apoio à Criança (IAC) - http://www.iacrianca.pt/

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Violência Doméstica: Mito vs. Realidade

São muitos os mitos, que ainda existem, acerca da violência doméstica.
Acreditar neles perpetua o problema.



Mito: O álcool e/ou as drogas fazem com que as pessoas se tornem violentas.
Realidade: As substâncias químicas não são a causa da violência, mas podem potenciá-la porque têm um efeito desinibidor.

Mito: Os homens que batem nas Mulheres são doentes mentais.
Realidade: Os agressores são pessoas “normais”. No entanto, a forma como se comportam nas relações interpessoais pode revelar uma estrutura violenta.

Mito: A violência doméstica é um problema que não afecta muitas Mulheres e só existe em famílias de baixo nível socioeconómico.
Realidade: As estatísticas internacionais indicam que existam entre 20% e 30% de Mulheres vítimas dos seus companheiros ou maridos, que provêm de todos os estratos sociais, de todas as idades, raças e credos religiosos.

Mito: Uma agressão é apenas uma perda momentânea da razão por parte da pessoa que agride.
Realidade: Qualquer tipo de violência, de uma pessoa sobre outra, é crime. O/A agressor/a age para manter o controlo.

Mito: As Mulheres vítimas de violência consideram importante para o desenvolvimento dos/as filhos/as a convivência destes com o pai.
Realidade: Cientificamente está provado que só pelo facto de as crianças estarem expostas a situações de violência é possível observar o impacto dessas vivências através de alterações comportamentais, emocionais e psicológicas das crianças.

Mito: As Mulheres vítimas de violência doméstica só o são porque não saem de casa e até devem gostar de apanhar.
Realidade: As Mulheres sobreviventes de violência canalizam as suas energias, diariamente, a tentar sobreviver e a evitar serem mortas.

Mito: A Mulher não pode sair de casa porque perde direitos e pode ficar sem os/as filhos/as.
Realidade: A Mulher tem o direito e a responsabilidade de proteger-se a si e aos seus filhos.

Mito: O álcool e as drogas tornam o homem violento.
Realidade: A maior parte dos homens violentos, são-no, sem estarem sobre o efeito do álcool ou drogas.

In http://www.amcv.org.pt/amcv_files/homemain.html (Associação de Mulheres Contra a Violência)

Notícias:

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Passividade ou Medo de Arriscar?


Em visita ao blog do meu amigo VLF (www.espelhofosco.blogspot.com) deparei-me com o termo "torpor". Surgiu-me, então, a ideia de escrever sobre um tema sobre o qual já reflecti algumas vezes e que me suscita alguma curiosidade, a passividade. De facto, o entorpecimento de algumas pessoas que se encontram num estado de alma passivo, de indiferença e inércia, pessoas que assistem ao passar das horas e dos dias como se de uma obrigação se tratasse, sempre me fez pensar muito no porquê desse fenómeno e de como se desenrola.


Pessoas que optam por ser meras espectadoras da vida, estar na margem do rio a olhar para os outros que mergulham em direcção aos seus sonhos e projectos (mesmo que não saibam bem o que está no fundo do rio ou o que vão encontrar no fim), podem fazê-lo por uma questão de comodidade e despreocupação, mas pergunto-me se se sentirão realmente vivas?


A única vantagem que estes comportamentos passivos poderão, eventualmente, ter será a de não correr riscos, não estar à mercê do inesperado, o que é objectivamente uma ilusão, já que é humanamente impossível controlarmos tudo o que acontece à nossa volta...

A situação de clausura quotidiana em que vivem, onde tudo é antecipadamente estabelecido, programado e inequivocamente executado, as rotinas e rituais que elaboram são prova da necessidade que têm de controlo total sobre o ambiente que os rodeia, não deixando espaço para a mudança. Na realidade, qualquer quebra nessa rotina poderia abalar a segurança e a estabilidade interna. As relações sociais são escassas pois a imprevisibilidade e a exposição pessoal que implicam são vistas como um quebra-cabeças muito dificil de contornar.


No momento em que nascemos iniciamos um caminho, exploramos o ambiente que nos rodeia primeiro com os sentidos, mais tarde começamos a andar, o que nos dá a capacidade de explorar o mundo de uma forma autónoma, desenvolvemos então capacidades de comunicação mais avançadas e criamos uma rede social que nos permite evoluir e crescer, fazêmo-lo sem sabermos muito bem qual será o fim último dessa exploração, podemos definir objectivos, mas arriscamos sem saber o que vem a seguir....


A verdade é que desde que somos gente temos essa necessidade/vontade de procurar, descobrir, experimentar, pelo menos é o que se passa nas pessoas que se situam dentro da tão famosa curva da normalidade. Como será possível, então, que se viva uma vida (passo a redundância) a olhar para a dos outros, a ser um mero espectador do mundo, falando muito, mas intervindo muito pouco...?

domingo, 6 de maio de 2007

Verdadeiro ou fingido?



Valha-me Nossa Senhora! As televendas têm com cada produto do Demo...Credo!